sábado, 20 de março de 2010

O que vê




Desculpe-me pela minha feição. Infelizmente hoje, percebi o quanto sou transparente.
Mal consigo dizer algo. Aqui está muito barulhento, não consigo te explicar o que está acontecendo comigo.

Desculpe pelo meu orgulho, é que não suporto a ideia de manipulação à minha pessoa.
Queria transparecer humildade, pois no fundo, creio que guardo muitas palavras afim de não te magoar(assustar). Mesmo assim, é esta face que você vê. Não consigo mostrar outra.

Então, ao invés de julgar o que sou, por que não indague o que sinto?

Não... infelizmente você não lerá o que escrevo aqui. Nem tampouco escutará o que digo. Como disse, há muito barulho aqui, e se continuar como está, esse som borrado dessa guitarra se tornará pior.

Para meu alívio (ou talvez para a solução), tenho certeza que não me aguentarão por muito tempo.
Mais uma vez, vivendo, aguardarei o que meu amigo tempo resolverá.

Preciso sair daqui, esse som está me roendo...
Até amanhã. Que seja melhor que hoje. Será.

Thais Souza.

sábado, 13 de março de 2010

Viva La Vida



Já faz um tempo que planejo postar aqui. Alem da falta de tempo, existe a falta de letras...

Há alguns dias atrás, algo me chamou a atenção:
"Viva La Vida".
Não sei se a emoção vem da musica, ou da imagem... Mas veio. E eu gosto de sentir! ^^

Sou movida a estes sentimentos, não adianta...
Preciso, inevitavelmente destas sensações fortes para viver. Mesmo que eu as invente!

No dia-a-dia, sentada há horas em frente àquele computador, percebo que são essas emoções, sensações que darão "graça" ao dia. É exatamente essa fantasia que colocamos, que nos fortalecerá.


Por favor, não queira me entender... Chega dessa normalidade, dessa racionalidade.
Já sabemos que a vida não é um conto de fadas... Já descobri isso, mas me deixe...

Não busco o normal, não quero que viva como eu, nem sinta como eu...

Esse é meu momento.

E se a falta de inspiração vier, vamos viver la vida, com sensações, determinações, sonhos e independência.

Viva La Vida.

Por hoje é só... (até que as letras voltem)

Thais Souza.

sábado, 6 de março de 2010

Ainda não



Numa noite clara, coberta por uma lua observadora e estrelas vigilantes, ela sai rua abaixo apressada para encontrar-se.
Tudo o que ela quer é esquecer seu lado altruísta.
Seu semblante nada mostra. Por isso ela está cansada. Quer se encontrar, já que só consegue sorrir.

Por que ela só consegue expor sorrisos falsos, escondendo a duvida que penetra cada vez mais em seu coração quando está com ele?
Não, a duvida não é do que ele faz. Mas é do que exatamente ela quer com ele. Do que esperar.

Será que se alguém a visse naquele momento, entenderia o que estaria se passando em sua mente?

Enquanto caminhava, relembrava da época em que "teimava" com suas amigas da pré-escola, que sol não tinha olhos - como assim a maioria das crianças desenhavam. Ela sempre se achou a esperta, a madura. Mas hoje, naquela noite, enquanto descia a rua, se perguntava se a Lua acima a enxergava. Será que os olhos da Lua, invisíveis, teriam o 'poder' de ver o que se passava com ela naquele momento? Por que a maioria das crianças não desenhavam olhos na Lua? Talvez assim ela teria certeza que não estaria só, naquela noite onde a indecisão tomava conta.

Hoje, tudo o que ela sabe, é que não sabe de muita coisa.
Tudo o que ela quer, é ter certeza. Poder dizer o que quer. Que não suporta mais sorrir para você. Precisa de mais emoção. Quer arriscar a uma escolha, mas ainda falta a ousadia...


Ela continua caminhando, ainda não chegou...